Depois de Lisboa e do Porto, Braga é a cidade mais turística de Portugal, famosa pelo seu catálogo de igrejas, catedrais e fortalezas da época medieval. Visitá-lo de carro é uma boa ideia – uma vez que o país vizinho faz parte do espaço Schengen – mas também envolve riscos e dificuldades que devem ser previstos, como o seu moderno sistema de portagens ou encontrar estacionamento gratuito.
Estacionar em Braga não é um problema se reservar com antecedência. O TelPark, o EasyPark, o Parkimeter e outras aplicações facilitam esta operação, assim como a pesquisa de filtros e outras utilidades. Com a utilização desta tecnologia, os viajantes evitarão ter de recorrer a parques de estacionamento inúteis na Avenida Central, em San Lázaro ou na Estação Ferroviária de Braga quando não há lugares disponíveis.
O risco de estacionar na hora errada ou da forma errada, ou de saltar as portagens, é receber uma multa de trânsito. Ao contrário da crença popular, os condutores espanhóis devem enfrentar esta penalização financeira. O não pagamento das portagens em Portugal é classificado como uma infração fiscal, o que significa que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) tem o direito de apresentar uma ação judicial em Espanha para «apanhar» os turistas mais esquivos.
Quanto às portagens de Braga, estas são uma fonte de problemas para outros condutores europeus. Estes dispositivos classificam-se em dois grupos: o ‘easytoll’, que consiste na clássica paragem e pagamento das taxas correspondentes na cabina ou máquina de portagem; e o ‘tollcard’, que substitui a paragem pela fotografia da matrícula do veículo, para posterior pagamento eletrónico.
É claro que os turistas itinerantes devem viajar com a documentação em ordem, que inclui o passaporte ou o bilhete de identidade, a carta de condução, o certificado de inspeção do veículo, o recibo de pagamento do seguro e o cartão de saúde europeu, entre outros requisitos.